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Abrangência das BIG TECHS no Mercado da Saúde:

Os paradigmas do Benefício dessa revolução


Compreende-se que as famigeradas Big Techs, designação das massivas corporações do Meio Informacional, exemplificadas como “As 05 Grandes”: Apple, Google, Amazon, Facebook (logo renomeado como META), MICROSOFT, compõem um conglomerado de Empresas Transnacionais referenciais nos Estados Unidos da América, com plena influência global sob eficaz dominação dos seus mercados. No decurso dos anos, suas ingerências foram dinamizadas, na medida que comunicações no online foram apenas o básico de suas aplicabilidades, remodeladas para as demais esferas da vida social e, de acordo com as demandas indicadas pelos Consumidores para além das aquisições. 


E quando essas Big Techs exercem colaboração nos processos de modificação nesses campos alheios à uma mera “comunicação no online”, logo é imprescindível seu próprio ganho na aquisição de mais públicos, usuários fixos, e de lucro quando suas inovações são adquiridas e visibilizadas. E com o uso desses saberes avançados na Tecnologia, é uma verdade reconhecida a de que são aplicáveis para soluções inovadoras que se sobressaem inclusive no campo da saúde, A mobilização de processos que gerenciam, encaminham e experienciam formulações com eficiência e mesmo qualidade. Porém, é sabido que na jornada de alcance de novos mercados, experienciações são inaugurais.


No geral, um dos principais enfoques das Big Techs no campo da saúde equivale à sua aplicabilidade de Tecnologias que emergiram na hodiernidade, como com a IA, mesmo no processo de Aprendizagem de Maquinários. Tecnologias que possuem capacidade e modelos aperfeiçoados para que profissionais operadores enxerguem problemas no físico, enfim, doenças e complicações, bem como possibilidades para que os próprios usuários (os que sofrem dessas mesmas deficiências e problemas) de modo geral e/ou minucioso observem a si mesmos, seu quadro clínico, em probabilidades de resolução. Propiciando análise de volumes massivos de dados, correlacionando padrões, reações.


Também na concessão de saberes excepcionais para acadêmicos e profissionais que se envolvem com o campo de pesquisa, no geral nas áreas da saúde. Em suma, como o apoio demandado para que se melhore precisões na análise e designação do como, quando e porquê, personalizando progressos com melhorias das condições e quadros. Claro que alcançando o além da suposição de busca, erros e moldes aperfeiçoados, na consideração de que, inclusive, essa (re)configuração de mercado adveio com ações “silenciosas”, já que não houve declaração massiva de expansão, mas um prenúncio, na medida em que aplicações acoplaram “simples” Wearables que gerenciam usuários. 


Nisso, o que para o senso comum foi iniciado como uma mera “curiosidade”, essa que gerenciava dos passos ao quadro cardíaco, passou como essencial para aplicabilidade na gerência da saúde dos consumidores que se incluíram na “Tendência” lançada pela Apple, Google em suas produções. E num cenário na qual o cuidado do físico assumiu um simbolismo real com as mídias sociais, a medição da frequência do cardio, nível - qualidade do sono, mesmo do oxigênio no sangue, concedem vínculo desses usuários na concessão de informações cruciais sobre saúde, progresso, visando escolhas de consciência para além de aplicações, confeccionando simbiose para com máquinas.


E é vislumbrado que essas grandes corporações colocam seus recursos à disposição de veículos de saúde no online, como móveis aplicações que liberam acesso de modo recíproco para serviços relacionados e informações de relevância. Com isso, além do básico para que usuários gerenciem sua condição física, há possibilidades de inclusão de “lembranças” para consumo de água, medicações e mesmo realização de agendas para idas ao médico, com acesso à Telemedicina e dados que os redirecionem ao que precisam no período, de acordo com o que as suas demandas indicam… E no final, é sabido como o acúmulo e avaliação desses dados são cruciais para as necessidades…


E nisso, essas informações gerenciadas, avaliadas e repassadas, concedem melhorias na coordenação do cuidado, não Terceirizando o cuidado com o repasse informacional, mas incluindo parceiros ao longo do processo, desempenhando excepcional papel nas precisas resoluções ou amparos de permanência da condição física e ainda emocional. Porém, há preocupações envolvidas no que concerne a privacidade e segurança dos massivos dados de saúde adquiridos e repassados (vide exemplificação sobre inclusão dos profissionais do meio), o que sugere grau de responsabilidade para o uso deles, na visão de demandas, não de criação de necessidades ficcionais para lucro generalizado.


No geral, confeccionando novos cenários benéficos sobre como a saúde física, mesmo emocional é gerenciada, designada de modo personalizado (vinculado), com rapidez e eficácia, de forma acessível e sob conveniência, cabe equiparação das consequências, desafios impulsionados e as probabilidades de sucesso acopladas. Pois, mesmo com o cuidado possível de um clique, salvaguardo da privacidade, a essência da humanidade no percurso é meio indispensável para o progresso da validação na ciência. E mesmo que não se sobreponham ao cuidado “real” dos profissionais do campo, esses recursos seriam eficazes aliados? Eis um Modelo de Negócio que abrange paradigmas revolucionários…



Aline Batista dos Santos Silva

Graduada em Relações Internacionais (Bacharelado) pelo Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU (Com Bolsa 100% pelo Programa Universidade para Todos - PROUNI) | Pesquisadora Acadêmica no Programa de Iniciação Científica - PIVIC (2017; 2018; 2019 e 2020) | Monitora Acadêmica das Disciplinas de: "Finanças Internacionais" (2018.2); "Economia Brasileira Contemporânea" (2019.1); "Eventos e Extensão" (2019.2); "Geopolítica e Geoestratégia" (2020.1); "Fundamentos da Economia" (2020.1) | Analista Internacional | Educadora para a Transformação e o Impacto Social | Pesquisa Acadêmica | Gestão de Projetos e Negócios Sociais | 


  • FONTES CONSULTADAS I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS = 


DARDOT, P., LAVAL, C. A nova razão do mundo: Ensaio sobre a sociedade neoliberal. 

São Paulo: Boitempo Editorial. 2016.


MOROZOV, E. Big Tech: A Ascensão dos dados e a morte da política. São Paulo: Ubu Editora. 2018.


MOROZOV, E. To Save Everything, Click Here: The Folly of Technological 

Solutionism. United States: PublicAffairs. 2013.


PASQUALE, F. The Black Box Society: The secret Algorithms That control Money and 

Information. Cambridge: Harvard University Press. 2015.


ZUBOFF, S. Na Era do Capitalismo de Vigilância. Rio de Janeiro: Intrínseca. 2021.

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